onde moram as aves...
Trazem uma história na voz
E o mirante no olharPedra sobre pedra
Anéis de ventos
Onde moram as aves
Cantam palavras clandestinas com tempo habitado
E pelas frestas da voz
Ressoa esperança e caminhos que ousam confiar
Renascem memórias
Compõe-se o silêncio
E a palavra amacia os lábios
E as sílabas do espaço que é de todos
Ditam-se pedaços de sentires sem pontuação
Nada é definitivo, apenas a vida que o tempo escreve
As asas das aves não se confundem com o céu
Nem os cânticos com o vulgar
São páginas de letras intensas onde o corpo acaba por adormecer.
Cecília Vilas Boas
(a editar)
E pelas frestas dos teus versos
ResponderEliminar(que reli em voz alta)
Ressoa esperança e caminhos que ousam confiar
Alimento pra alma!
ResponderEliminarUm feliz final de semana, Cecília.
Beijos
Querida Cecília
ResponderEliminarE, quando editar, terá enorme sucesso!
Parabéns.Gostei bastante.
Um beijinho
Beatriz
VIDA E PENSAMENTOS