onde moram as aves...

Trazem uma história na voz
E o mirante no olhar
Pedra sobre pedra
Anéis de ventos
Onde moram as aves
Cantam palavras clandestinas com tempo habitado
E pelas frestas da voz
Ressoa esperança e caminhos que ousam confiar
Renascem memórias
Compõe-se o silêncio
E a palavra amacia os lábios
E as sílabas do espaço que é de todos
Ditam-se pedaços de sentires sem pontuação
Nada é definitivo, apenas a vida que o tempo escreve
As asas das aves não se confundem com o céu
Nem os cânticos com o vulgar
São páginas de letras intensas onde o corpo acaba por adormecer.

Cecília Vilas Boas
(a editar)



Comentários

  1. E pelas frestas dos teus versos
    (que reli em voz alta)
    Ressoa esperança e caminhos que ousam confiar

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  2. Alimento pra alma!
    Um feliz final de semana, Cecília.
    Beijos

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  3. Querida Cecília
    E, quando editar, terá enorme sucesso!
    Parabéns.Gostei bastante.
    Um beijinho
    Beatriz
    VIDA E PENSAMENTOS

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