refúgio...
Estava ansiosa que chegasse a hora... Para ir ter Contigo ao refúgio silencioso No abrigo iluminado por Ti, onde Te sei Acendes um rastilho de esperança em mim. E nesse silêncio bebo da fonte de paz e quietude Que Resplandeces em toda a Tua Glória Onde me acalento e respiro da Tua presença E sinto, a Tua mão na minha, o Teu afago… Tenho frio… Fecho os olhos, quero chegar a Ti… Sinto-Te, nos poros da música sacra que toca em mim E assim permaneço… neste estado silencioso, onde te absorvo. Já é tarde, tenho que voltar… Saio. Cá fora o mundo continua a correr A luz da cidade encandeia-me. Será o sol ou a falta de humildade? Cecília Vilas Boas